terça-feira, 30 de junho de 2009

Noites sem dormir

Mais uma noite sem conseguir pregar os olhinhos com os pregos do sono que há de vir. Já não é a primeira noite em que o João Pestana não vem bater à minha porta para me embalar no adormecer.
Hoje é terça-feira. Sábado será dia de viagem, será dia de aventura, de partir para o desconhecido.
A minha frase de abertura quando encontro alguém já não é: olá, tudo bem! é, vou para a índia e fico lá dois meses a estagiar. Especialmente se o olá, tudo bem vier em primeiro lugar dirigido a mim.
Não é com alegria, não é com tristeza. É com entusiasmo e apreensão que a contagem decrescente é feita, que os prós e contras são enumerados.
Um lado de mim espera (pensa saber) que tudo vai correr bem e que ao fim de um mês não vou querer voltar. Mas outra parte, aquela que tem medo de tudo o que é novo e diferente espera (pensa saber) que tudo o que for para correr mal vai correr mal.
Quero viver esta viagem mais do que outra coisa qualquer neste momento. Quero fazer um bom trabalho, quero ajudar as pessoas com o trabalho que desenvolver, ser uma boa pessoa, ser uma boa assistente social...
ESPERO (PENSO SABER) nestas noites sem dormir que por mais que pense e que espere, só quando lá chegar é que vou viver, é que vou conhecer e isso vale mais que todas as esperanças, que todos os bons ou maus pensamentos é poder viver, é poder experimentar e tirar o melhor que possa existir de tudo o que vou viver.
Não saber não é mau, é um passo para a descoberta, é um passo para o conhecimento de algo novo. Vou para a India vou sim senhora, e esse é o meu cartão de visita.

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